segunda-feira, 29 de março de 2010

Fim do casal Nardoni

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Enfim o fim do caso Nardoni. Sim, estou feliz... Estava na cara que eles seriam acusados, final de novela que todos sabem o desfecho, mas ainda assiste. A minha felicidade é pela esperança de não ouvir mais falar nesse caso. Esse sensacionalismo da mídia me cansa, me revolta e me faz pensar em tantos outros casos que a mídia não aponta e ficam por ai sem solução.

Existem pessoas que acham que o caso Nardoni é um caso isolado e que não existem por ai outros pais e mães matando seu filhos (e vice e versa). A mídia é podre, esse caso virou novela Global e acho bom ter sido dada por encerrada, todos viram e aplaudiram o final e espero que não esteja no “Vale a pena ver de novo”




(Deixo claro que as opiniões expressas aqui são minhas, apenas minhas e ninguém precisa concordar, apenas respeitar ok?)

segunda-feira, 22 de março de 2010

Adorei

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Primeiro selinho que eu ganhei! Adorei! Obrigado Naty!!!
Revelendo Sentimentos


Ofereço esse selo aos 10 blogs abaixo: (adoro esses blogs)

Jaqueline Magna

Menina de ouro

Meros desvaneios tolos

Madame Fala

Bruxas e Fadas

Até desaparecer em direção ao infinito

Mera distração

Alma nua

Momento Marcante

Cada blog deverá indicar outros 10 blogs para o selo e falar o nome do blog que ofereceu o selo! Valeu gente!

quarta-feira, 17 de março de 2010

Doce Pimenta

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"Por que gente fina é outra coisa, entende?"






Escutei Elis Regina a primeira vez dentro da minha casa, mas eu como uma boa adolescente, achava suas músicas chatas e antigas. Após alguns anos voltei a escutar, desta vez em um sítio que fui. Lembro-me que fazia força para tentar ouvir o que estava tocando, porque o barulho era demais no sítio e a música estava baixa, mas o pouco que eu conseguia ouvir, eu achava muito lindo... Achei aquela voz a voz mais linda do mundo e aquelas músicas as mais belas. Quando peguei a capa do CD, me surpreendi ao ver que era um cd da Elis Regina chamado: “Elis, o mito”. Voltei do final de semana em êxtase com aquele CD e com aquela voz na cabeça. Na segunda feira mesmo comprei o CD que tinha ouvido no sítio e desde então fui só me tornando fã incondicional da Elis. Voz encantadora, forte e maravilhosa. Nunca vi alguém fazer no palco o que ela fez! Viva Elis! Mesmo depois que se foi, continua arrastando gerações!

Se estivesse viva, hoje a incomparável ELIS REGINA completaria 65 anos! Eu que sou fã póstuma dessa cantora maravilhosa, dedico a minha postagem de hoje a ela que foi e sempre será a maior cantora do Brasil!



Em termos de absoluta verdade, não posso negligenciar o que me foi rico na vida. Cantar não é trabalho: é devoção, é sacerdócio. E ser artista foi o que me deixou de pé. Foi para isso que eu vim. (Elis Regina)

sexta-feira, 12 de março de 2010

Final de semana

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Final de semana na área. Adoro. Arrumei casa, mas estou com preguiça de fazer comida apesar da fome. Cachorro abanando o rabo toda vez que mexo com ele – adoro! Semana agitada na escola. Sensação de cansaço. Vontade de dormir até tarde amanhã. Amanhã começa o curso de Espanhol, 8:30h, sem chance de dormir até tarde. Certo arrependimento de ter me matriculado no curso, mesmo sabendo que preciso dele pra ontem. Depois do curso, casa da mamãe. Preguiça! Volta pra casa, come, deita, dorme. Chega domingo, ai sim, acorda tarde, se o calor deixar, claro! Almoço, cochilo, unha, planejamento de aulas, fantástico e depressão. Nem acredito que a segunda feira chega tão rápido. Apesar disso, ótimo final de semana para todos.

segunda-feira, 8 de março de 2010

Shiva

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Ontem vi o filme “Marley e eu” e fiquei muito emocionada com o filme. Apenas quem tem e ama um cachorro é capaz de entender o amor que pode surgir entre nós e eles.




Shiva, sabe quando eu te falo que você é um cachorro mal? Que não faz nada direito? Nunca acredite nisso, pois você é o melhor e maior cachorro desse mundo! Você é o melhor cachorro que tive e você me salvou quando eu mais precisava de um amigo. Você sabe o quanto eu te amo? É muito - cachorrão da boca preta - é muito...

“Um cachorro não precisa de carrões, de casas grandes ou roupas de marca, um graveto está ótimo para ele. Um cachorro não se importa se você é rico ou pobre, inteligente ou idiota, esperto ou burro, dê seu coração pra ele e ele lhe dará o dele. De quantas pessoas você pode falar isso? Quantas pessoas fazem você se sentir raro, puro e especial? Quantas pessoas fazem você se sentir extraordinário?"

Do filme Marley e eu


ps. Eu escrevi um texto sobre o meu cachorro, mas não está bom o suficiente. Quero algo melhor, ele merece. Mas falarei dele em alguns próximos post.

sexta-feira, 5 de março de 2010

Como sobrevivemos?

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Quem viveu nos anos 70 ou 80 (ou menos que isso), vai entender o que estou dizendo. Eu fico pensando como sobrevivemos à nossa infância...

Antigamente as crianças brincavam descalças na enxurrada, na areia de construção do vizinho e nas casas ainda para construir. Sem falar nos lotes vagos, muita lama, muito mato. Subia-se em árvores e o máximo que acontecia era cair e quebrar um braço ou uma perna (as crianças ainda quebram braços?)
Os brinquedos eram mais legais, podia se sentir o cheiro tóxico da tinta utilizada. Sem internet, sem Playstation, sem brinquedos prontos. Com um pedaço de madeira e alguns pregos dava para fazer brinquedos bem legais. Carrinho de rolimã era o barato da época! Lembro que disputava corrida no meio da rua, sem se importar com carros ou com tiroteios. Os motoristas eram mais educados, os bandidos temiam mais a polícia e a polícia era menos corrupta.

Todos comiam pão com manteiga, biscoitos, leite com Nescau e bastante bala e ninguém criticava os pais por darem sobremesas aos seus filhos. A vida parecia mais doce. Nesse tempo, as crianças não ficavam o dia inteiro na escola, deixando passar o tempo enquanto os seus pais se matam de trabalhar. Os pais tinham algum tempo para os filhos, os filhos dedicavam algum tempo para os seus pais e as famílias não se diluíam com tanta facilidade.
Antigamente os alunos respeitavam os professores como um segundo pai, falar palavrão era algo muito feio. Tinham alunos bons, alunos ruins, alguns passavam e outros tomavam bomba e nem por isso colocavam o menino no psicoterapeuta.
As músicas eram menos agressivas, possuíam mais qualidade e as pessoas se importavam mais com o futuro do país. Lutava-se por um lugar na democracia e procurava-se espaço para a Liberdade.

Hoje as crianças e os adultos vivem de dieta, os brinquedos são inapropriados, as crianças não criam nada de legal. Os pais se esquecem que são pais, os filhos não sabem ser filhos, não se pode mais andar descalço e nem brincar livremente na rua. As chuvas causam logo uma pneumonia, as doenças são mais evidentes, os motoristas perderam o senso e os policiais a dignidade – nem preciso falar dos bandidos. Atualmente não há espaço para os professores, e os alunos... Bem, os alunos esqueceram o que é o respeito.

Agora por incrível que pareça, temos modernidade, brinquedos bacanas, tecnologia bem armada, produtos orgânicos e alguma Liberdade. E o que fizemos de nós? Eu ouso responder: entregamo-nos ao saber pronto, desfizemos da Liberdade, zombamos da democracia. Não podemos reclamar, o mundo dança de acordo com a nossa música!